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Patinetes da Ride: empresa recebeu aporte de R$ 45 milhões (Foto: Divulgação)

Patinetes da Ride: empresa recebeu aporte de R$ 45 milhões (Foto: Divulgação)

Depois de serem pioneiros na operação do sistema de compartilhamento de patinetes elétricos no Brasil, os sócios Marcelo Loureiro, Guilherme Freire e Paula Nader anunciam a fusão da RIDE com a startup mexicana Grin, também precursora no México. A partir de agora, toda a operação terá o nome da Grin.

Atualmente, ambas possuem operações bem-sucedidas nas ruas de São Paulo e Cidade do México, dois dos mais importantes e complexos centros urbanos do mundo. O objetivo é impulsionar a expansão do serviço na América Latina e outras regiões.

“Esse negócio é baseado em tecnologia e capacidade operacional, mas só evolui de forma rentável quando melhora a cidade para todos. Para fazer isso, você tem que conhecer a dinâmica das ruas e a cultura local. Nesse sentido, a América Latina é especialmente desafiadora e sabíamos que associar dois experts na região criaria uma empresa capaz de transformar a forma como as pessoas interagem com as cidades por aqui, sem falar em competir com os maiores players do mundo em um mercado cuja demanda cresce exponencialmente” diz Marcelo Loureiro, cofundador e CEO da RIDE.

O sistema de compartilhamento de patinetes elétricas foi inventado pela norte-americana Bird, nos Estados Unidos, em setembro de 2017.

Após fusão, a Ride passará a usar o nome da mexicana Grin (Foto: Divulgação)

Após fusão, a Ride passará a usar o nome da mexicana Grin (Foto: Divulgação)

De lá pra cá, vem atraindo cada vez mais usuários, investidores e empresas ao redor do mundo.

"A Grin acabou de levantar US$ 45 milhões em rodadas série A. Temos parcerias estratégicas de peso como a Rappi, por exemplo, e a fusão vai nos permitir entregar resultados ainda melhores do que os que alcançamos até agora, aumentando a confiança do mercado na nossa capacidade de execução e atraindo novos parceiros e investidores”, afirma Guilherme Freire, cofundador e CFO da empresa brasileira.

A ideia da fusão foi criar uma empresa latino-americana controlada por sócios locais e que decidiram adotar a marca Grin. “A união começou a fazer sentido quando descobrimos que os fundadores das duas startups acreditam na geração de valor compartilhado e têm a mesma ambição: colaborar com a comunidade para criar cidades mais inteligentes, agradáveis, prósperas e inclusivas. É isso que vai se traduzir na marca”, diz Paula Nader, cofundadora e CMO da RIDE.

Além do pioneirismo em seus países de origem, as duas startups combinaram profissionais experientes e com perfis ainda mais diversos para alcançar objetivos comuns, como reduzir o número de carros nas ruas, resgatar e valorizar a “vida de bairro” nas grandes cidades, viabilizar um modelo inovador e escalável de geração de renda complementar e ajudar os centros urbanos a entenderem melhor o fluxo de deslocamento de curta distância da população.