Visualizar como página web

30 de Julho - Morse #22

Inscreva-se para receber: toda segunda-feira de manhã, na sua caixa de entrada.
Clique aqui e veja nossas edições anteriores. Porque recordar é viver.

Meu bot é melhor que o seu

Uma guerra silenciosa está acontecendo entre as principais varejistas on-line dos EUA. Os soldados? Uma legião de bots, criados para realizar um processo chamado de “raspagem”, que se consiste em verificar os preços expostos nos sites da concorrência e ajustá-los de acordo com a demanda.

Nos olhos dos outros é refresco
Apesar da raspagem de dados não ser um crime — ela é utilizada para outros temas, como pesquisas de referência — muitas marcas têm um pé atrás na técnica porque ela também permite que suas infos sejam vistas e potencialmente copiadas por outros. Como bloquear o acesso de bots não é uma opção, já que essa é a mesma metodologia que buscadores usam para indexação, empresas apostam em outras táticas para barrar o acesso dos robozinhos, como o uso de captchas ou análise do acesso de acordo com o comportamento do usuário.

Bots bons vão para o céu (do index)
Quem está no mercado sabe muito bem que anda em gelo fino: se um serviço começa a detectar o acesso contínuo de muitos robôs virtuais, a empresa pode ficar mal falada no mercado. Por isso, companhias focadas em oferecer à empresas a melhor “raspagem” se esforçam para criar soluções cada vez mais sofisticadas. Especialmente em setores cujos valores são influenciados de acordo com o acesso, como companhias aéreas. É a maior guerra de preço que você nunca viu.

Pequeno chip, grande conexão

No que depender da Qualcomm, vai rolar 5G, sim. Os novos chips da companhia resolvem um problema enorme (ou bem pequeno, dependendo do ponto de vista) da conexão móvel super rápida: agora, eles cabem dentro do seu smartphone. Para se ter uma ideia do avanço que a fabricante conseguiu, em 2017 ela havia apresentado durante sua apresentação no Mobile World Congress um modem 5G tão grande que precisou ser carregado em um carrinho. Agora, o problema parece realmente fazer parte do passado.

O balanço das ondas
As novas famílias de módulos de antena QTM052 e QPM56xx trabalham em conjunto com o Snapdragon X50 5G — o primeiro modem 5G comercial — com foco em alta velocidade. Os módulos desenvolvidos permitirão aos fabricantes de telefones que usam a solução da Qualcomm trabalhar com redes de 5G, incluindo o espectro de ondas milimétricas de curto alcance (mais rápidas) e ondas sub-6GHz (mais estáveis, porém mais lentas).

E logo menos esse novo padrão estará dando as caras no mundo real: o consumidor já vai sentir a mudança em novos celulares no primeiro semestre de 2019. A velocidade de pico de download pode ser de até 5 Gbps para as ondas milimétricas (um sonho realizado), muito mais rápido do que o atual 4G (que é de cerca de 70Mbps. Isso mesmo, 70Mbps).

Are you ready?
Além de aumentar significativamente a velocidade das conexões móveis, a cobertura e a capacidade de resposta das redes sem fio, o 5G pode reduzir a alguns segundos o tempo necessário para executar ações que dependam de uma taxa rápida de upload. Desde baixar uma temporada completa da sua série preferida a permitir aos médicos realizar cirurgias remotas em tempo real por streaming de vídeo. Agora pensa no que essa tecnologia poderá fazer agora que já pode ser colocada em smartphones.  It’s a whole new world.

Dores do crescimento

A vida não é mais a mesma para os CFOs. Com a chegada de soluções mais sofisticadas de big data e análise de dados, a profissão adquiriu um status muito mais estratégico do que décadas atrás. É que, agora, é possível analisar a imensa base de números gerada dentro da empresa para apresentar análises que antes eram praticamente impossíveis. Mas se adaptar a esse novo mundo não está sendo fácil para quem trabalha na área.

Com o queijo e sem a faca
De acordo com uma pesquisa global feita pela consultoria Workday, que entrevistou  670 lideranças do setor financeiro (de CFOs a analistas sêniores) divididos em quatro continentes, as equipes encontram muita dificuldade em coletar dados que ajudem a organização a lidar melhor com a gestão de riscos. E por dois motivos em específico:

  • Aplicar a tecnologia a favor da área ainda permanece como um dos maiores desafios enfrentados na profissão. Quase 70% dos entrevistados afirmaram que a colaboração entre o CFO e com o CIO (o líder da área de tecnologia) costuma ser bastante limitada por que os setores "não falam a mesma língua".

  • Outra dificuldade encontrada pelo time de finanças é encontrar pessoas com formação na área que saibam realizar tarefas que exijam o uso de dados, como análise probabilística. 71% dos respondentes ressaltaram o trabalho que dá encontrar e contratar pessoas capacitadas para realizar esse tipo de tarefa.

  • Com essa falta de diálogo entre áreas e dificuldade para encontrar gente que saiba fazer uso dessa tecnologia, apenas 35% das equipes de finanças dos profissionais entrevistados faz uso real/oficial desse recurso na rua rotina corporativa.


Correndo atrás

Pela percepção do estudo, os profissionais da área precisam se capacitar muito em termos tecnológicos para acompanhar as demandas que a função estão passando a exigir. O lado positivo é que essa realidade já é bastante sentida por boa parte do C-level: 74% da base da pesquisa acredita que os CFOs e os CIOs, junto com o líder de RH, precisam estreitar laços para garantir mais competitividade para a companhia. Em posse desses dados, a hora é de arregaçar as mangas e trabalhar para reverter o quadro.

It's A Long Way To The Top

O streaming é confortável para o cliente e uma boa solução para a pirataria, mas ainda é uma dorzinha de cabeça para quem fornece. O motivo? A conta não fecha. De acordo com dados do The Information, o custo para fornecer conteúdo é maior do que a taxa mensal paga pelos assinantes. Mesmo para plataformas como YouTube TV e Hulu, que contariam com 800 mil e 1 milhão de assinantes, respectivamente.

Você pode ser grande
Também pesa o fato de que o streaming é popular, mas ainda pequeno se comparado ao concorrente. Falando globalmente, estima-se que 6 milhões de pessoas utilizam o serviço, quantidade que não chega nem a um décimo dos 92 milhões de telespectadores que assinam um serviço de cabo ou satélite.

Mas não é dois
Se engana quem pensa que a competição não está acirrada: dos 6 milhões de assinantes que os serviços de assinatura arrebanharam, mais de 4 milhões foram conquistados ano passado. A turma do cabo pode até ter mais gente, mas a galera tech cresce com força. Elas conseguirão se manter operando até ficarem lucrativas? A TV conseguirá agarrar sua primazia? O que dá para saber é que essa corrida será um highway to hell até conhecermos o vencedor. 

Segunda mind blowing
Infos para impressionar nas conversas

Já pensou em usar um satélite da NASA? A NASA lançou o Remote Sensing Toolkit, um kit de ferramentas online para interessados em encontrar, analisar e utilizar os dados de satélites para suas próprias pesquisas, projetos de negócios ou esforços de conservação. O sistema identifica rapidamente fontes relevantes e foi projetado para ajudar no rastreio dos petabytes coletados durante todos os anos pela agência espacial.

A mentalidade móvel. Segundo a Clicktale, mobile users são 35% mais propensos a se envolver com conteúdo de entretenimento (cultura pop, esportes e guilty pleasures) do que com conteúdo mais analítico, baseado em ciência ou cultura. A turma da telinha também demonstrou uma clara preferência por uma jornada rápida do cliente: cerca de  6,5% das pessoas que responderam à pesquisa estão mais propensas a pagar pelo envio rápido de compras, em comparação com usuários de PCs.

A revolução das torradeiras. Se você acha que as IAs do futuro serão parecida com o C-3PO (do Star Wars) ou do WALL-e (o simpático protagonista do filme homônimo), se engana. É bem provável que os primeiros produtos que possam ser chamados de robôs sejam eletrodomésticos como torradeiras. Motivo: no passo em que os avanços tech estão, é muito mais simples criar uma máquina que faça uma coisa muito bem do que uma multitarefa.

 

Cada taça é um byte. Varejistas de vinhos encontraram no big data um aliado para aumentar suas vendas. Como? Cinco produtores contribuíram com uma base de informações responsável por gerar 48 milhões de pontos de dados sobre garrafas, vendas e transações. O resultado? Dá para conferir os insights da primeira fase do projeto neste link >> link.

Stuff people say:

Where there is data smoke, there is business fire.”  

Thomas Redman 

A gente viu e achou legal
Para ler e assistir até segunda que vem

 

Jornada do "público-alvo"
“Compra” é a primeira palavra que vem à mente quando falamos de jornada do cliente. Para alguns profissionais, porém, a meta é a reputação da empresa — especialmente no marketing corporativo. O guia da especialista Liz Ott dá conta dos dois, com dicas de como mapeá-los.

Estratégia de AR
Dois especialistas da Harvard Business Review explicam "Por que toda organização precisa de uma estratégia de AR" e como realidade aumentada mudará a forma como trabalhamos.

Missão database da Terra
E se você pudesse pesquisar a superfície da Terra da mesma maneira que faz buscas na Internet? Will Marshall e sua equipe na Planet aceitaram essa missão (impossível, será?!). Equipados com a maior frota de satélites do mundo para fazer imagens todos os dias, eles vão usar IA para indexar todos os objetos do planeta ao longo do tempo.

Esse email foi encaminhado?

 Assine gratuitamente a MORSE para receber as principais notícias do mercado de Mobile e Big Data.

That's All, Folks!

Boa semana e até segunda que vem.

WTF? Por que eu recebi esse e-mail?

Morse é uma newsletter criada pela Hands Mobile, para apresentar a você o mundo de dados mobile e de big data. Todas as segundas, logo cedo, direto na sua caixa de e-mail. Você recebeu esta mensagem porque é um parceiro ou cliente ou simplesmente por intervenção do destino mesmo. Vai saber. Para conhecer mais sobre a gente clique aqui ou...

Let's get social:

Enviado por Hands Data Driven Mobile Experience

Fale com a gente: morse@hands.com.br

Se deseja não receber mais mensagens como esta, descadastre-se.